INTENÇÃO DE CONSUMO CAIU EM ABRIL



Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) o indicador de Intenção do Consumo das Famílias caiu em abril, no patamar de 70,7 pontos, o menor nível desde novembro de 2020, quando atingiu 69,8 pontos. Após ajuste sazonal, a série apresentou queda de 2,5%, em relação à recuperação do mês de março. Foi o pior mês para abril, desde o início da série histórica. Em relação a abril de 2020 o recuo foi enorme, de 26,1%. O resultado decorreu do agravamento pela segunda onda da pandemia do covid-19, pelas medidas restritivas de circulação das pessoas, como fechamento do comércio e cidades inteiras em lock down. 

Para o presidente da CNC, José RobertoTadros: “É um momento de oscilação, de grande incerteza. Isso se reflete no orçamento familiar, já que o agravamento da pandemia, somado à lentidão da vacinação, acaba gerando pessimismo e cautela no consumo. Acreditamos que, com a imunização em massa da população, o crescimento econômico será retomado e a confiança vai reagir”.

No início deste ano, pensou-se que a pandemia do covid-19 estava acabando. Entretanto, em março surgiu a segunda onda da referida  pandemia. O fato é que esta tem provocado perda de renda para a maioria dos brasileiros. Estudo da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua revelou que, de cada dez famílias de brasileiros de renda média, oito delas têm perdido renda com a referida pandemia. Para o professor Simão Silber da USP é uma tragédia social o que está acontecendo na economia brasileira atual. Assim, já há praticamente unanimidade que o País somente sairá desta crise sanitária quando tiver mais de 70% da sua população imunizada.

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