TAXA BÁSICA DE JUROS


Movimento sincronizado dos Estados Unidos e do Brasil, em elevar a taxa básica de juros, devido à alta taxa inflacionária. Esta é a forma ortodoxa de combater a inflação: elevar a taxa de juros para que a inflação. Lá, ela está por volta de 7,0%, a maior taxa em quarenta anos. Aqui, em torno de 10%. Em ambos os países a tendência tem sido de alta, porque foram agravados os princípios econômicos, mediante a guerra entre Rússia e Ucrânia, que encareceu os preços das commodities e dos alimentos, em especial do trigo e do barril de petróleo.

Nos Estados Unidos, a elevação dos juros básicos não ocorria desde 2018. Nos últimos tempos, o Banco Central (FED) de lá tem prometido elevar a taxa básica de juros. Ontem, elevou-a em 0,25%. Agora, a taxa inteira flutuando entre 0,25% a 0,50% ao ano. Antes era de zero a 0,25% a referida flutuação. Promete o FED, para as próximas reuniões daquele órgão, várias elevações de 0,25%, até que a inflação ceda para o patamar de 4,00% anuais.

No Brasil, a elevação dos juros básicos da economia foi de 1,00%, depois de nove elevações seguidas, sendo as três últimas de 1,50%. Ontem, a SELIC foi para 11,75%. Espera o Banco Central brasileiro ainda em elevar a SELIC em mais 1,00% na próxima reunião. No momento, a SELIC está maior do que a inflação corrente e ficará assim, pelo menos o final do ano, quando estima que a SELIC poderá estar em 12,75% anuais.

A situação nos Estados Unidos é de uma economia com bom nível de crescimento, impactada por fortes pressões da demanda agregada. No Brasil, a economia está estagnada, devido ao elevado nível de desemprego e, ainda, de uma nada confortável situação fiscal. Isto é, convive o País com déficit primário desde 2014, seguidamente.

Ademais, mais uma vez a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal adiou a votação do anteprojeto de reforma tributária. Reforma esta que é fundamental para o retorno ao bom crescimento econômico e equilíbrio orçamentário.

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