FERTILIZANTE ECOLÓGICO
Élio Gaspari, jornalista que se mete em tudo, assim se refere na Folha de São Paulo de hoje, citando uma organização chamada de coalizão Brasil-Clima: : “Dois terços das reservas de potássio estão fora da Amazônia. Nela, só 11% estão em terras indígenas. Se as reservas nacionais começarem a receber investimentos amanhã, a auto-suficiência virá depois de 2100”. Segundo ele, recorta da citada Ong: “A Agência Nacional de Mineração conta com mais de 500 processos ativos de exploração do potássio em andamento, que poderiam ser viabilizados sem agressão aos territórios dos povos originários”.
Nesse embrulho dos fertilizantes, interesses econômicos fortes estão se digladiando. De um lado aqueles que querem entrar em territórios indígenas; de outro, aqueles que são contra e apontam o caminho para outras áreas.
O pesquisado da Embrapa, Roger Borges, atualmente na Universidade do Paraná, desenvolveu uma técnica de criar um fertilizante ecológico, a partir da casca do ovo, que tem muito cálcio. A idéia é misturar a casca de ovo com o amianto, que é um resíduo tóxico e se transformam em fertilizante ecológico.
Em termos de quantidade o País importou 41,5 milhões de toneladas de fertilizantes, em 2021, mediante expansão de 22%, em relação a 2020.
O disparate se deve ao valor das importações do quantum acima. Foram gastos de importações de US$15,2 bilhões, em elevação de 90%.
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