PRINCIPAL REPERCUSSÃO DA TAXA SELIC


A repercussão atual da taxa básica de juros da economia,  SELIC, conforme reunião de fevereiro do Comitê de Política Econômica do Banco Central, através de decisão unânime, elevou-a em 1,5%, indo para 10,75%, atingindo seu maior nível em cinco anos. Isto se deveu ao fato de que a taxa de inflação ultrapassou os dois dígitos. Foi a oitava elevação seguida. Trata-se de uma sequencia de altas, iniciada em março de 2021, quando a SELIC saiu de 2,00%, para os atuais 10,75% ao ano.

O objetivo maior é de conter a inflação, visto que acredita que, agora a SELIC maior do que a taxa inflacionária, está começara a cair. No entanto, está muito distante dos 3,5% anuais, que é o centro da meta inflacionária, aprovado pelo Conselho Monetário Nacional. As projeções das 100 instituições financeiras auscultadas semanalmente pelo Banco Central, é de que a inflação encerre o ano em 5,50%, enquanto a SELIC ficará muito distante dela, em expressiva alta. O referido comitê acredita que a taxa básica poderá chegar a 12% no final do ano. Entretanto, há cerca de quinze dias se iniciou a guerra entre Rússia e Ucrânia, elevando a inflação mundial, dados que os preços das matérias primas, em especial, o trigo e o petróleo, dispararam em elevações.

Neste momento, acreditam as citadas instituições financeiras que a inflação ultrapassará os 6,5% e o mercado financeiro já aposta em uma SELIC por volta de 13 no final deste ano.

Assim, a elevação da taxa SELIC, não pesa apenas nos bolsas das famílias e dos custos empresariais, mas também nas despesas federais, as quais deverão atingir um patamar recorde nestes 2022.

Projeções da gestora de investimentos Armor Capital, divulgada em jornais, apontam que os juros da dívida publica deverão atingir perto de R$760 bilhões, bem acima de 2021, quando ficou em R$448,4 bilhões. A elevação prevista será de 70%. Um ônus que sobrará para toda a sociedade brasileira.

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