CAPACIDADE INDUSTRIAL OCIOSA

 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou ontem estudo que constatou que  capacidade instalada do setor industrial brasileiro está em 68%. Vale dizer, possui 32% de capacidade ociosa. Quase um terço. Isto é muito elevado. As indústrias desperdiçam capital básico físico, que depreciando, encarecem também a produção, tornando o custo industrial, de uma forma em geral, não competitiva ao nível internacional, com raras exceções, tais como aquelas empresas do agronegócio.

A esse respeito, o governo federal reduziu recentemente o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em 25%, visando tornar o setor industrial mais competitivo.

O fato é que se a indústria progrediu muito no século XX, até em torno de 1985, a partir de então começou a decrescer a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB). Naquela época chegou a mais d 25% do PIB. Hoje está pouco mais de 10% do PIB.

Pelo Boletim de Sondagem Industrial referido, a nota da utilização da capacidade instalada varia de zero a 10. Valores acima de 5 indicam aumento do emprego. Abaixo dele aumento do desemprego. A nota de fevereiro ficou em 4,79. Fevereiro foi o terceiro mês consecutivo de queda do indicador.

Para a pesquisa, a CNI entrevistou 1.870 indústrias, sendo 753 firmas de pequeno porte, 659 de médio porte e 458 de grande porte, durante o período de 3 a 11 de março.

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