RÚSSIA INVADIU A UCRÂNIA
26-02-2022
A Ucrânia fazia parte do bloco da União das repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Porém, com o fim da URSS em 1989, a Ucrânia se desmembrou e se tornou independente em 1992. A Rússia é o segundo maior país militarizado do mundo e jogou o seu poder bélico sobre a Ucrânia, sob a justificativa de que a entrada do país vizinho na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), bloco liderado pelos Estados Unidos, está ameaçando a soberania russa e afirmando que estaria tirando a Ucrânia do abrigo de grupos neonazistas.
No dia 24, passado, iniciou a Rússia ataques por terra, ar e mar, sendo a maior ofensiva vista desde o fim da segunda guerra mundial (1939-1945). Os analistas políticos deduziram que as ações estão em linha direta para barrar a aproximação da Ucrânia com os europeus e os americanos, além de criar uma zona de proteção à soberania russa contra os avanços dos países do ocidente.
Os russos dizem que a invasão visa proteger usinas atômicas posicionadas ao seu redor. Ademais, afirmam os dirigentes russos que a sua ação visa proteger cidadãos russos em cidades ucranianas, que estariam sendo vítimas de genocídio.
O preço do barril do petróleo ultrapassou cem dólares e tem tendência de continuada a alta. As tensões mundiais se dão em fóruns internacionais, como o conselho de segurança das Nações Unidas, onde a Rússia é um dos cinco membros permanentes.
Os países ocidentais mais os Estados Unidos declararam bloqueios econômicos, nas esferas financeiras e no comércio internacional. Os efeitos já estão sendo no encarecimento das matérias primas.
O Brasil é grande importador dos dois referidos países em conflito, de fertilizantes tão utilizados pelo agronegócio nacional. A dependência do potássio, por exemplo, é de 95% da matéria prima importada.
Claro, no caso do citado conflito as perdas econômicas serão enormes. A equipe econômica levou ao presidente da República e este assinou decreto de redução de 25% do IPI e, aproveitando os feriados, que seriam do carnaval, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi à Nova York e Miami, em busca de parceiros, para investir no Brasil. O ingresso de novos dólares é o maior objetivo, para valorizar a moeda nacional e os ativos brasileiros.
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