NONA ALTA SEGUIDA DA INFLAÇÃO

As medianas de cerca de 100 instituições financeiras que compõem o conjunto de informações semanais sobre a perspectiva da economia elevaram de 5,65% para 6,45% a taxa inflacionária prevista para 2022, conforme consta do relatório Focus. Um mês atrás a mediana era de 5,50% para este ano. O boletim Focus também mostrou altas nas projeções inflacionárias para 2023 e 2024.

São resultados de elevações dos preços das matérias primas e dos alimentos ao nível internacional, em decorrência de 20 dias de guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Mas, o cenário econômico piorou como um todo. Não só mais inflação, mais taxa básica de juros, menor crescimento econômico. A citada guerra trouxe reflexos para mais instabilidade para a economia nacional.

Trata-se da nona alta seguida da perspectiva do IPCA para este ano. O centro da meta previsto pelo governo é de 5,00% anuais, mediante viés de 1,5% de alta e de baixa. A estimativa em foco está, portanto, 1,45% a mais.

Amanhã o Banco Central se reúne para avaliar a taxa básica de juros. Analistas do mercado financeiro avaliam que ele poderá elevar a SELIC em 1,00%, indo para 11,75% ao ano. A estimativa da mediana das referidas instituições financeiras para o final deste ano subiu de 12,25% para 12,75% anuais.

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