RETRATOS DOS MUNICÍPIOS EM 2022
Em princípio, a situação dos retratos dos municípios brasileiros parece de dificuldades no ano passado. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) tem seu indicador de Gestão Fiscal, cuja divulgação deu conta de que 33% deles não tinha recursos próprios para se manter em 2022, no que se refere aos gastos da Prefeitura e Câmara Municipal, além do que 40% deles se encontravam em situação de dificuldades financeiras.
Os técnicos da FIRJAN examinaram 5.240 municípios dos 5.568
deles, que prestaram as contas de 2022, segundo a lei de responsabilidade
fiscal, ou seja, mais de 94% deles, bem próximo do percentual máximo
estatístico, onde residem 97,1% dos brasileiros, conforme dados do ano de 2022.
Ficaram de fora 328 municípios que apresentaram dados inconsistentes.
O indicador da FIRJAN levou em consideração quatro fatores:
autonomia, gasto com pessoal, liquidez e investimento público. Os escores para
cada item variaram de zero a um, aplicados nos dados pesquisados.
A situação das cidades é classificada como crítica, quando
menor do que 0,4; como difícil, quando entre 0,4 e 0,6; como boa, entre 0,6 e
0,8; como excelente, superior a 0,8.
Pela primeira vez, o indicador médio ficou em 0,625, desde
quando foi criado em 2013. Também é a primeira vez que o Índice FIRJAN médio
apresenta boa situação, conforme classificação acima.
Considerando apenas as capitais, o índice ficou em 0,7452.
Salvador foi quem teve melhor desempenho, com 0,92 ponto.
Em resumo, o quadro geral de 2022 não necessitou de que
houvesse um a levada de municípios às portas do governo em Brasília, consoante
agora aconteceu neste segundo semestre de 2023.
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