INFLAÇÃO DESACELEROU

 

A inflação brasileira vem reduzindo o seu nível de crescimento desde o início deste ano. Assim, desde 1º de agosto que o Banco Central vem reduzindo a taxa básica de juros em 0,5%, em três reuniões consecutivas. A medida de política econômica adotada, de elevação da taxa SELIC, por um longo período, mostrou-se acertada e isso não aconteceu somente no Brasil, mas também nos países que têm banco central atuante, bem como ter iniciado o ciclo de baixa, quando a taxa inflacionária tenha convergido para o centro da meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).  

A inflação como resultado da elevação geral dos níveis de preços, depois da pandemia do covid-19, considerada encerrada em 2021, desde aquele ano viu uma elevação da demanda agregada ao nível mundial. Na economia doméstica, em 2022, o PIB cresceu 5%, agora revisado pelo IBGE, para 4,8%. Porém, a força maior do recrudescimento inflacionário há cerca de dois anos se deveu à economia externa, visto as elevações das commodities, principalmente do petróleo, além das guerras entre Rússia e Ucrânia, em direção a três anos de conflitos, que foram sentidas em todo o globo terrestre. A guerra atual entre árabes e israelenses, de mais de um mês, não permitiu que a inflação mundial recuasse em nível maior. Porém, ela continua recuando aos poucos.

A inflação anualizada no Brasil, em outubro, ficou em 4,82%, segundo o IBGE, corroborando o aqui exposto, visto que recuou para 0,24%, quando já tinha recuado para 0,26%, em setembro. O índice inflacionário de doze meses em setembro fora de 5,19%.  

Em relação a outubro atual com o ano passado, a inflação estava em 0,59%.

A inflação de outubro, de 4,82%, aproxima-se do centro da meta do CMN, de 3,25%, mais o viés de alta de 1,5%, fechando 4,75%.

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