TAXAS LONGAS DE JUROS CAEM COM O EXTERIOR

 

Ontem, pela sexta vez seguida, o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) manteve a taxa básica de juros em 13,75%, sobre protestos de representantes do governo federal e dos diferentes segmentos produtivos. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro, que aguarda o início do ciclo de baixa a próxima reunião de agosto,

O COPOM disse que uma desancoragem em relação as estimativas e inflação no Brasil. A projeção da inflação oficial do referido órgão é de que a inflação ceda para 5% no final deste ano e 3,4% em 2024. As meta inflacionárias do Conselho Monetário Nacional são de 3,25% para 2023 e de 3% para 2024, mediante margem de tolerância de 1,5% para mais e para menos. Em 12 meses, até maio, a inflação do IPCA está em 3,94%, conforme divulgado pelo IBGE.

No comunicado do COPOM a referência é a de que o cenário externo ainda está adverso às previsões oficiais, bem como os bancos centrais dos países ricos tenham declarado que é possível ainda elevar a taxa básica a de juros para controlar a inflação global e as taxas inflacionárias convergirem para as taxas por eles projetadas.

O BC ainda em seu comunicado informou que apesar do bom resultado do primeiro trimestre do ano, o crescimento esperado para o 2º, o 3º e o 4º trimestres são de desaceleração da atividade econômica.

Por seu turno, as taxas de juros de longo prazo apresentam estimativas de que poderão ceder devido ao êxito em combater a taxa inflacionária.

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