AINDA A ATA DO COPOM
02-07-2023
A narrativa contida na ata do COPOM, mencionada aqui ontem, é
de que houve um “dovish”, relativo a leve queda do dólar no exterior e o recuo
dos rendimentos dos “yelds” dos Estados Unidos, os quais poderão levar a queda
dos juros futuros dos títulos do tesouro americano. Por aqui, a desaceleração
continuada do IPCA, tende a reforçar o começo do ciclo de que da taxa básica de
juros. Porém, algumas aberturas na cesta de preços do IPCA tem levado a que o
Banco Central tenda a agir com cautela.
O documento do COPOM revelou que predominou entre os
diretores que participaram da última reunião de junho, a avaliação de que o
processo desinflacionário continua em curso, com consequente impacto sobre as
perspectivas da economia nacional.
Dessa forma, o corte parcimonioso dos juros básicos poderá
acontecer na próxima reunião de agosto. Contudo, a maioria da diretoria ainda é
ortodoxa, muito embora o atual governo federal tenha indicado dois novos
diretores para o citado Órgão.
O fato ´de que a ata é taxativa em afirmar que a elevação
contiuada da taxa SELIC e se esbarrando em elevada alta, demonstrou-se adequada
para fazer a inflação convergir para o centro da meta.
A questão toda é de que a alta da SELIC, desestimulando a economia, se poderia ser um preço menor do que a inflação na casa de dois dígitos. Aí se dividem os ortodoxos e os heterodoxos.
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