PROJEÇÕES DO PIB

 

O Banco Central divulga semanalmente, desde o ano 2.000, as projeções de cerca de 100 instituições financeiras, acerca da inflação oficial, que é pelo IPCA, do PIB, que é calculado pelo IBGE, da taxa básica de juros, que é controlada pelo Banco Central e do dólar comercial.

Aqui, o assunto a ser abordado agora será feito acerca do PIB. Oficialmente, os dados divulgados pelo IBGE tem atraso de quase dois meses, visto as revisões que são feitas nas estatísticas coletadas. O IBGE apresentou o crescimento do primeiro trimestre de 2023, de 1,9%, puxado pelos 1,7% da produção agropecuária. Assim, as referidas instituições de mercado, que vinham estimando um PIB pequeno, começaram a elevar, a cada semana, nestas ultimas delas, o incremento do PIB, que, no início de maio era visto com incremento deste ano de 0,91% e, pela sétima semana seguida, tem elvado a estimativa, sendo a de hoje tendo saído de 2,14% para 2,18%. Há duas semanas, o Banco Itaú, que é uma das 100 instituições consultadas toda semana, estimou crescimento de 2,3% do PIB para este ano. Isto quer dizer, que as estimativas são proxies de mercado e procuram acompanhar os dados coletados pelo IBGE.

A Fundação Getúlio Vargas, que outrora calculava o PIB, hoje calcula o Monitor do PIB, que é uma aproximação das estatísticas do órgão oficial.

O Banco Central também calcula mensalmente (o IBGE o faz trimestralmente) a prévia do PIB. Segundo ele, a atividade econômica teve uma elevação do PIB de abril, de 0,56%. Na comparação com o mesmo mês de abril de 2022, o PIB já estaria crescendo 3,31%, sem ajuste sazonal. No acumulado de 12 meses, o Índice de Atividade do Banco Central se encontra em 3,43%.

Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo o indicador mensal de consumo cresceu também em maio.

Em suma, as projeções do PIB estão indo para cima.

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