ATA DO COPOM

01-07-2023

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM-BC) se reúne a cada 45 dias. Na semana passada se reuniu e nesta semana publicou a ata da sua reunião, que demorou dois dias, como sempre. O objetivo da reunião é de avaliar a conjuntura econômica e, por fim, determinar a taxa básica de juros (a SELIC), que continuou fixada em 13,75%, pela sétima vez seguida.

Referida ata estima que a inflação deste ano poderia ser de 5,0%, acima do centro da meta ´de 3,25%, mais o viés de alta de 1,5%. A inflação tem cedido neste ano, tendo contribuído o rebaixamento dos preços dos combustíveis, não só o barril do petróleo ter caído no exterior, bem como aqui ter havido redução de tributos sobre combustíveis. A situação está surreal, visto a SELIC em 13,75% e a inflação em doze meses estar próxima de 5,0%. Por isso mesmo, pela primeira vez em torno de um ano, o Banco Central acenou com provável ciclo de baixa da SELIC. As instituições financeiras esperam a partir de agosto, mas diretores do BC se referem a setembro.

Por que a SELIC é importante é a pergunta da área produtiva. Sem dúvida, uma SELIC muito alta desestimula a atividade econômica e eleva o desemprego, situações indesejáveis para a economia brasileira. Por esse motivo, a equipe econômica e o presidente da República bradam fortemente contra o presidente do BC. Este e sua diretoria se referem a que se não fosse assim não se teria reduzida a inflação e está ainda elevada porque eles a estão vendo sendo conduzida para o centro da meta inflacionária.

A projeção para o IPCA de 2024, que fez o BC na citada ata, é de que s inflação fique em 3,4%, no centro da meta de 3%, mais 1,5% do viés de alta. 

Uma coisa é certa. O pensamento ortodoxo, seja no Brasil, nos Estados Unidos ou na Europa é consensual, qual seja o de que o combate da inflação deve ser feito com elevação da taxa básica de juros.

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