AINDA SOBRE O PIB QUE CRESCE MAIS DO QUE PREVISTO


O Secretário de Tesouro do Brasil, subordinado ao Ministério da Fazenda, Rogério Cerón, declarou à BM&C, que o mercado revisou brutalmente as projeções para o crescimento da economia brasileira, em um pouco mais de um mês, depois de ver a projeção desta semana, divulgada ontem, no boletim Focus do Banco Central. Referiu-se a que as estimativas para o PIB, saíram de 1,26% par 2,18%, no período tão curto já referido. Ora, se ele fosse um pouco mais, e completasse sete semanas atrás de melhorias seguidas das estimativas, veria que ela estava em 0,91%. Por fim, disparou que espera que as projeções cheguem a 2,5% para este ano.

Para ele, a melhoria dos indicadores se reflete nas medidas que o governo federal tem enviado ao Congresso projetos, procurando a redução do déficit primário, a formação de um arcabouço fiscal, a reforma tributária, a atenção ao contencioso tributário e o apoio ao mercado das parcerias público-privadas. As ideias dele são para o planeta marte. Nada disso foi aprovado e será de difícil aprovação no Congresso Nacional, onde o go verno não tem maioria. 

Os decretos das parcerias foram rejeitadas no Congresso, o próprio governo se refere a que a reforma tributária será aprovada até 2026. Ora, desde 1967 que o Congresso não aprova a reforma tributária. A redução do déficit primário ainda é sonho porque neste ano as estimativas são de que será maior do que o previsto pelo orçamento público. A atenção ao contencioso tributário como se atenção resolvesse.

Enquanto isto, o governo federal tem 37 ministérios, que muito pouco se reúnem com o presidente da República, que, em 180 dias, já viajou 31 dias para o exterior, batendo os recordes anteriores, inclusive, os dele.

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