FMI PROJETA MENOR INFLAÇÃO

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) realiza seu relatório trimestral sobre o Panorama Mundial. No caso brasileiro, desta vez, mudou sua estimativa de 9,4% da inflação para 2022, para 6,0%. O FMI, para 2023, projetou a inflação brasileira em 4,7%. Entretanto, o FMI não alterou a estimativa do PIB para 2022, de 2,8% e de 1,0% para o próximo ano.

Outro destaque do FMI é quanto à taxa básica de juros, que se levou de 2,00% para 13,75%, em cerca de um ano e meio. Com isto, conseguiu o êxito de baixar a taxa inflacionária. Ademais, afrouxou a sua política fiscal, aprovando redução de tributos sobre os combustíveis e sobre energia elétrica, na direção de queda inflacionária.

No exame trimestral do Fundo, o endividamento público continua elevado, em meio ao potencial de crescimento relativamente modesto. O governo federal informou recentemente que, até setembro, a dívida pública bruta estava em 77% do PIB.

O FMI continua considerando prioridade que o governo federal faça as reformas administrativa e tributária, com o fito de reduzir o custo obrigatório de tributos, colocando o País em melhor grau de competitividade internacional.

.O Fundo acredita que o Brasil tem menor taxa inflacionária hoje em dia do que os Estados Unidos e da União Europeia. Mas, após as eleições majoritárias deste ano ainda precisa conhecer o programa econômico do novo governo. Este está negociando com o atual, uma Medida Provisória, através de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que traga muitas alterações no orçamento público de 2023. Ou seja, transforme o que se chama de orçamento secreto, aquele feito com emendas do relator, para o orçamento participativo, No cálculo preliminar do que seria a nova PEC, o valor adicional para o orçamento contemplaria mais cerca de R$100 bilhões. O problema é saber de onde serão as fontes para os citados gastos adicionais.

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