ANO EM QUE NOTÍCIAS DE MELHORAS TEM OCORRIDO

 

O IBGE tem feito revisões do PIB estimado durante três anos e depois não faz mais. Agora, a melhor notícia sobre a economia brasileira retrospectiva foi a de que a pandemia do covid-19, que levou a economia mundial à forte retração, no Brasil não foi tanto quanto no global, visto que o PIB esteve – 3,3% e não - 3,9%, como anunciado no ano passado. Isto significa mais de 15%. Ainda terá outra revisão.

Por seu turno, a política monetária do País tem feito a inflação recuar, da casa dos 10%, em direção aos 6%, conforme admite até o Fundo Monetário Internacional, em seu mais novo relatório trimestral. Duas foram as causas: a elevação rápida e decidida da taxa básica de juros, a SELIC, de 2,00% para 13,75% ao ano. A outra foi a lei aprovada de redução dos preços dos combustíveis e de energia elétrica, que provocaram deflação nos três últimos meses.

Em seminário realizado pelo Banco Bradesco, chamado de Fórum de Estratégias de Investimentos 2022, o diretor de política monetária do Banco Central, Bruno Fernandes, disse ter elementos estatísticos de que a inflação convergirá para o centro da meta no ano que vem, lá pelo segundo trimestre de 2023.

Bruno assim se referiu: “Na virada de 2020 para 2021, vimos uma convergência, o que aconteceu foi que a inflação convergiu para os pares no caso de alimentos.  Gente teve o choque da energia elétrica e isso e reverteu também”.

Ainda com respeito à deflação dos três meses e sequencia estimada de baixa dos meses futuros, a inflação oficial teve o maior recuo desde a crise mundial do ano de 2008. Segundo, deixou explicito referido diretor, os desafios são ainda grandes para levar a inflação convergir para o c entro da meta. Porém, o Banco Central deverá resistir com a SELIC em 13,75% e somente poderá muda-la no segundo semestre de 2023.

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