PIOR RESULTADO NO PRIMEIRO ANO DE MANDATO
29-09-2023
Em razão dos gastos públicos excessivos, o mês de agosto
fechou com um rombo de R$104,6 bilhões, sendo o pior resultado para o primeiro
ano de mandato do presidente da República. O montante envolve a soma de
estatísticas do Tesouro Nacional, Banco Cent5ral e Instituto Nacional do Seguro
Social.
O Brasil já vinha com histórico de déficit primário desde
2014, depois de um superávit primário anterior de 16 anos seguidos. Mas, em
2022, voltou a um superávit. No entanto, neste 2023 voltou a déficit primário
da magnitude acima.
O governo central atual negociou com o Congresso uma Proposta
de Emenda Constitucional (PEC), para elevar os gastos públicos em até R$168
bilhões, furando a lei do teto de gastos. O objetivo fora o de garantir a
manutenção das políticas de rendas sociais, tal como o Programa Bolsa Família,
além de outras ações para o funcionamento das políticas públicas, tal como ter
elevado o número de ministérios de 23 para 33 deles, turbinando as despesas
públicas. Ademais, havia renúncias fiscais, tais como os tributos incidentes
dobre combustíveis, que retornariam neste exercício.
Neste ano, a meta fiscal permitiria um déficit de até R$216,4
bilhões, conforme o Ministério da Fazenda, equivalentes a 2% do PIB.
Entretanto, ao assumir o cargo, o Ministro Fernando Hadad chegou a prometer um
rombo de 1% do PIB.
As contas públicas negativas são inflacionárias, devido ao
excesso de gastos em relação as receitas públicas e tornam o País vulnerável,
em relação às finanças privadas para investimentos e finanças públicas para
infraestrutura. Os investimentos privados se vêm com elevadas taxas de giro,
principalmente para capital de giro, além de escassez de investimentos públicos
infraestruturais.
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